Num canto como um santo
professo levando aves em bando. Voam folhas brancas do meu pensamento,
lento transportar reticente...
Ronda-me, aqui, toda vulnerabilidade.
Ah, meu suposto saber que me arrasta
por salões vazios do meu palacete negro.
Estou estática. Entrevada.
Sigo nua fantásticas catedrais afora.
Trago a inércia do desprazer
E despida - sou toda Tânatos.
Permeio teias adentro. Pontuo.
Recalco como quem descansa
profundo em uma semente.
Calo em veias turvas, azuladas.
Caricaturo personas em pesadelo.
Invalido-me, me impossibilito.
Só tua presença me acorda.