E enquanto
vinha do vento toda espécie de desaforo e violência no caule e nas folhas, os
galhos se entrelaçavam em abraços cada vez mais sinceros e protetores.
Permaneciam assim fechados numa teia enorme, agarradinhos. Ouviam sem medo, o uivo
da tempestade e tinham suas dores umedecidas, balsamizadas, amortecidas pelos
respingos do afeto da chuva que caía.