Ando
que te ando
tanto,
que me cansa
andar-te.
Tropeço-te.
Caio de joelhos,
me peço a Deus.
Levanto.
Ando
e me cansa
andares,
te despeço
adeus.
_ Ah, mulher,
e quem diria
que um amor
puro e verdadeiro
pudesse
ser achado,
um dia,
numa esquina qualquer?
A lua,
bolha de sabão,
acende a noite
de vagar sem pressa.
É longe.
Num lugar
bem longe
em mim.
Lá onde
sua presença
já faz falta.
Eu e tu:
um par
de verdades
díspares.
A colheita das estrelas
que semeamos juntos.