domingo, 19 de março de 2017
No alto do Cáucaso
No grilhão
de uma
aliança,
até que
a morte
separe,
você,
acorrentado,
prometeu.
O fígado
exposto
para sempre.
Sua síndrome.
E esse
seu fogo
prometido
que não dorme
nem arde.
Sua entrega,
sua traição,
seu castigo.
Uma agonia
e eu,
no meio do jogo,
no meio do fogo.
Eu que nunca
me quis
tanto harpia
para gritar,
noite e dia,
agudos
no teu ouvido.
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