Há dias quadrados que chateiam, dias obtusos que desanimam. Dias retos, compridos, medidinhos, que de tão regulares, entediam. Há dias triangulares e pontiagudos que nos ferem. Mas há aqueles dias que parecem feitos com o compasso: perfeitamente redondos, corados, rechonchudinhos. São dias que rolam por cima dos outros, feito um brigadeiro gigante, que é pra mostrar quem é que manda.
São aqueles dias de amar amorficamente ou amar de todas as formas...
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