As árvores de Brasília se acarinhavam ventadas, sedentas, empoeiradas do agosto; assim como os indigentes, que assoprados de casa e empoeirados de desgostos, esteiam-se com sede de carinho, quando na cruviana das madrugadas. A mulher que vinha pela rua, pelo mundo, não via vento virado, árvores, indigentes, poesia, agosto. Passava. Alheia, já outubrava: sem espera, sem escora, sem escolta, sem encosto.
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