Dias maçantes, os dele. Os pés, sem chão de cimento, iam atravessando o mundo do sem sentido. A cada degrau da escada suja, suas mãos vazias davam-lhe calos na existência. Olhos poentos, uns risquinhos de aberto _ morada do sem querer ver. Tardezinha da vida, diante do novo muro que se formara fez-se noite em cada tijolo. Esmurrou-se. Esmoreceu, desmoronou-se.
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