quarta-feira, 18 de março de 2020

"O dano itinerante"



      Espalha no ar,
      Passa de mão em mão,
      Lacrimeja olhos,

      Ancora-se nos batentes,
      corrimãos e trincos
      e nas chaves em molhos,

      entra por baixo das portas,
      invade janelas,
      se mete nas fechaduras,

      Sobe pelas paredes,
      adentra as rachaduras,
      ela abrenha as redes,
   
      É demais infiltrável,
      a maldade humana.
   


     

Nenhum comentário:

Postar um comentário