Na bandeja
de prata,
"petit" ciúmes.
Estável,
ele dela
consome
instantes,
na estante
sala de estar.
Estanque
na dúvida
renitente,
uma obsessão
máscula.
Por trás
da gargantilha
esfuziante,
a garganta fosca,
átona,
desmusicalizada.
No feixe brilho
do espelho,
um homem lápide,
que vê de si,
lá, o dó.
E uma mulher ao lado.
Nos pés dessa mulher,
sapatos baixos de fuga.
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