quarta-feira, 19 de julho de 2017
Releituras
Arde tua voz
congelada
pelos meus ouvidos.
Nada morre enquanto mel.
Minha mão pranto te acena.
Teu queixo retido
nas minhas retinas
retira-me do peito o eixo.
Olhos bêbados,
a tudo fito.
E fico peito bobo
quando te vejo.
Mas se me vem
da razão o lume
sobre teus queixumes,
são mil abelhas soltas.
Enxame é teu ciúme.
Insensatez, nosso liame.
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