Ontem ao montar meu presépio, notei quebradas a mão de um rei mago, a cabeça do pastorzinho, a mão de José e a orelha do burrico. Como sou de ler nas entrelinhas, enquanto colava as peças comecei a elucubrar sobre cada uma das partes dissociadas e relacioná-las às possíveis fragmentações no meu ano.
A mão de um rei mago é de generosidade, presente, iluminação, pode ser que eu deva me doar mais, tenho dado pouco de mim. Posso estar de mãos apagadas.
A cabeça do pastorzinho é razão, saber do perdido e trazer para si, quem sabe eu precise reaver algo escapado às mãos, recuperar projetos, estudos ou relações pessoais perdidas.
A mão de José é obreira, mão da carpintaria, da arte do entalhe, de dar forma; quiçá eu tenha que trabalhar com mais afinco, retirar excessos e dar melhor acabamento ao que faço.
A orelha do burrico é simbologia de ignorância, do firmar posição, da visão unilateral. Compreendi que devo me abrir mais ao pensamento do outro e permitir influências do que vem de fora. Sim, talvez eu ande meio absoluta, mesmo. Não ao ponto de pensar que só precisava de um novo presépio, isso não. Mas ainda assim meio absoluta.
A cabeça do pastorzinho é razão, saber do perdido e trazer para si, quem sabe eu precise reaver algo escapado às mãos, recuperar projetos, estudos ou relações pessoais perdidas.
A mão de José é obreira, mão da carpintaria, da arte do entalhe, de dar forma; quiçá eu tenha que trabalhar com mais afinco, retirar excessos e dar melhor acabamento ao que faço.
A orelha do burrico é simbologia de ignorância, do firmar posição, da visão unilateral. Compreendi que devo me abrir mais ao pensamento do outro e permitir influências do que vem de fora. Sim, talvez eu ande meio absoluta, mesmo. Não ao ponto de pensar que só precisava de um novo presépio, isso não. Mas ainda assim meio absoluta.
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